sábado, 12 de outubro de 2013

Kids Forever!

                                                             (mini Jés! eu sei, uma graça!)

Você já parou para refletir na seguinte pergunta: "será que a criança que você foi se orgulharia do adulto que se tornou?" Fiquei um bom tempo pensando nisso. Eu era - e ainda sou - muito fantasiosa, quando criança tinha vários planos. Não era uma criança comum. Tudo pra mim deveria ter um por quê e eu não sossegava enquanto não descobrisse. Era muito curiosa e esperta. Enquanto todas as minhas amiguinhas estavam brincando de escovar os belos cabelos de suas bonecas - e céus, como isso me irritava - lá estava eu andando de carrinho de rolimã, jogando bet's do meio da rua, correndo num campinho cheio de areia rodeada de meninos e todos os dias com um hematoma diferente no corpo. A única coisa que eu não aprendi a fazer quando criança foi andar de bicicleta - aliás, me machuquei muito tentando, teve uma vez que eu não podia ver uma bicicleta na minha frente... Foi terrível - Em matéria de escola eu era um terror, todos os dias a minha querida mãe comparecia na escola. Era pior que um menino, juro. Voltava da aula toda suja, rasgada... parecia uma criança abandonada. Mas eu tinha uma bela qualidade que as crianças da minha idade na época não tinham: eu adorava ler, escrever e, por incrível que pareça, fotografar. Ah, eu amava o Homem Aranha e os personagens do Star Wars. Vídeo game então, nem se fala. Eu era viciada mesmo. Juntava todos os meus primos, pai, tios para jogar Nintendo  E ai daquele que ganhasse de mim, eu virava num capeta mesmo (mas isso não mudou muito). Corria cedão com um cobertor debaixo do braço assistir os meus desenhos favoritos: Caverna do Dragão, Coragem o Cão Covarde, Teletubbies, Pokemon, Bob Esponja, Du, Dudu e Edu, Dragon Ball... Enfim, relembrando toda minha infância eu percebo o quanto eu era feliz e não sabia. Não precisava de muita coisa pra ser feliz. Uma bola, uma rodinha de amiguinhos, um picolé, um real pra ir na banquinha comprar doce já era o suficiente para tudo ficar bom. Não tinha essas preocupação com emprego, dinheiro, vestibular, faculdade, relacionamentos. É uma fase doce onde tudo era mais fácil. Nem os arranhões duiam tanto quanto agora. Mas parece que a cada geração essa pureza e "magia" vai se acabando. As crianças de hoje em dia estão mais preocupadas em baixar aplicativos para seus tablets e smatphones, postar coisas em Facebook e ficar no shopping o dia inteiro comprando coisas que nem eu que tenho 18 anos não compro. E isso é ruim. As crianças agem como adultas, falam como adultas e se sentem adultas. Tenho pra mim que isso tende a piorar. Hoje eu diria que a mini Jés está feliz com a pessoa que me tornei. Ainda existe uma eterna criança dentro de mim, isso eu tenho certeza. Aquela pequenina de franja torta que via um lado bom em tudo ainda vive e não mudou. E é assim que tem que ser. Todos nós devemos manter essas "eternas crianças" dentro de nós, por que são elas que fazem a gente acreditar que somos capazes de mudar o mundo. De olhar pro lado e passar a observar o sol, a lua, os pássaros, as árvores, as pessoas com o mesmo olhar de uma criança curiosa. S
omos eternas crianças, eternos inocentes e que assumir isso é o que nos prova que somos. Ser criança não é não saber se virar sozinho ou precisar que façam tudo por nós. Ser criança é saber fazer da vida uma deliciosa brincadeira. Afinal, que graça teria sermos sempre adultos, não é? Então, Feliz dia das Crianças <3

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